Ponto prévio: “Deve (…) reconhecer-se que a escolha consciente e autónoma de não se ser fisicamente mais ativo num dado momento ou de não se querer aumentar a aptidão física são opções legítimas, que não devem ser objeto de despeito, preconceito ou pressão (…).” A ressalva é feita por Pedro Teixeira no seu livro Motivações para uma Vida Ativa, recentemente publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Tirando aqueles objetores de consciência, o professor da Faculdade de Motricidade Humana (FMH), da Universidade de Lisboa, procura remar, com a sua obra, contra um cenário que “não é muito animador”, como admitiu à VISÃO.
Isto quando, como escreve, “no meio académico e científico está hoje bem estabelecido que a manutenção de um estilo de vida ativo tem um papel central na prevenção e, em alguns casos, no tratamento de muitas doenças bastante prevalentes, como o excesso de peso, a doença cardiovascular, a diabetes e o cancro”.