O jardim zoológico de Taizhou, na China, abriu no início do mês uma nova exposição de “cães panda”. Através das redes sociais foi feita uma campanha para promover a nova atração, com preço de entrada de 20 yuan – cerca de pouco mais de dois euros. O problema foi que os “cães panda”, muito publicitados, não passavam, na verdade, de cães da raça chow chow – uma raça canina conhecida pela sua espessa camada de pelo – pintados de preto e branco.
Aqueles que se deslocaram ao jardim zoológico, que fica na província de Jiangsu, acusam agora os responsáveis pela exposição de pintar os cães, numa tentativa de enganar os visitantes para que vissem “pandas” pequenos.
Os funcionários do jardim zoológico negam as acusações de que estariam a tentar enganar as pessoas. “Esta é apenas uma nova exposição que oferecemos aos visitantes. Não estamos a cobrar mais. O texto que apresenta os cães chow chow está correto e descreve exatamente o que eles são, por isso não estamos a enganar os nossos visitantes”, explicou um funcionário do jardim zoológico ao meio de comunicação social The Global Times.
Em resposta à polémica, um porta-voz do jardim zoológico terá também defendido a posição da empresa afirmando que “as pessoas também pintam o seu cabelo. A tinta natural pode ser utilizada em cães se estes tiverem pelo comprido. Não há ursos panda no jardim zoológico e, por isso, quisemos fazer isto”, explicou à Jam Press.
Esta não é a primeira vez que um jardim zoológico chinês é acusado de enganar os visitantes ao falsificar os animais. Já em 2023, o zoo de Hangzhou veio a público desmentir as alegações de que alguns dos seus ursos eram, na verdade, pessoas mascaradas.