Se 2023 foi caracterizado pelo movimento revenge travel, a reação natural de vingança pelo que se perdeu nos dois anos de restrições, até ao final de 2024 poder-se-á falar de um período de bonança, movido pela curiosidade, pela descoberta do novo e pelo desejo de criar memórias.
O ano ainda está no início e já há boas razões para o setor turístico esfregar as mãos de contente. No primeiro trimestre, a procura por viagens subiu 20% face a 2023, que já tinha sido um período de recordes. “As vendas e as reservas efetuadas são francamente superiores ao ano anterior”, disse à Lusa Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo. “Saem mais para todos os destinos. Há mais destinos, há mais oportunidades, têm surgido destinos novos e novas ocupações charter”, acrescentou, justificando a elevada procura.