João Miranda, o estudante que foi documentar a guerra na Ucrânia. “Foi chocante ver até onde o ser humano consegue destruir”

João Miranda, o estudante que foi documentar a guerra na Ucrânia. “Foi chocante ver até onde o ser humano consegue destruir”

Finalista no Mestrado em Jornalismo e Comunicação na Universidade de Coimbra, João Miranda, de 24 anos, decidiu que um trabalho final de uma disciplina deveria fazê-lo passar pela Ucrânia. Foi há cerca de um ano, no período da Páscoa, que fez as malas e, juntamente com o pai, o fotojornalista Adriano Miranda, entrou num autocarro que transportava mulheres e crianças ucranianas que regressam ao país onde nasceram. Ao lado do pai, esteve em várias cidades que sofrem as consequências da guerra desencadeada pela invasão russa, iniciada a 24 de fevereiro de 2021.

No dia em que se assinalam dois anos do início do conflito, João Miranda partilha o documentário que fez durante as duas semanas que esteve na Ucrânia e fala connosco para partilhar a sua experiência.

Foto cedida por João Miranda

Como é que um aluno finalista de mestrado decide ir para um cenário de guerra para fazer um trabalho?

Primeiro deveríamos questionar-nos sobre porque é que um aluno finalista de mestrado não deveria decidir ir para um cenário de guerra, especialmente nesta área do jornalismo. Acho que as universidades deveriam ser as primeiras a motivar e a incentivar os alunos para fazerem este tipo de trabalhos mais audazes e fora da caixa, em vez de ficarmos apenas na nossa rua, nosso bairro ou nossa cidade. Também nos devia desafiar a ir para longe e para cenários onde não no sentimos tão confortáveis. 

Tive várias motivações para fazer este trabalho. Cresci com a influência do meu pai, a acompanhar os trabalhos dele e de outros fotojornalistas portugueses que tinham uma visão muito social e de causas. Depois de anos a fio a vê-los, decidi também eu arregaçar as mangas. Como tinha de fazer para a universidade um trabalho sobre um tema atual, na altura não havia tema mais atual do que a guerra na Ucrânia. Este sempre foi uma guerra muito mediatizada, onde a questão da propaganda também sempre esteve muito presente, então decidi que, se queria realmente saber o que era verdade e o que era mentira, devia ir ver com os meus olhos, ouvir as pessoas. Fiz o trabalho, até porque tinha de passar à cadeira (risos) e porque este podia ser um bom suporte para chegar às redações, mostrar o meu portfólio, de ter mais hipóteses de me notarem-me e de me quererem contratar.  Queria também saber se conseguia lidar com este desafio e ver História com os meus próprios olhos.

Obviamente que para eles foi um choque, uma cómoda que a minha avó tinha mais parecia o Santuário de Fátima, com tanta vela acesa e santos

Como foi a preparação da viagem e qual era o estado de espírito?

Conhecia algumas pessoas que estavam ligadas a organizações e associações que enviavam ajuda humanitária para a Ucrânia, fui falar com elas, expliquei o que queria fazer, as minhas motivações, o porquê e como, e essas pessoas começaram a ajudar-me do ponto de vista burocrático. Isto foi sempre tudo feito no segredo dos deuses, só eu, o meu pai e duas ou três pessoas que nos estavam a ajudar com a logística da viagem é que sabiam que nós íamos. A minha mãe, irmão e avó só descobriram uns dias antes de nós partirmos para lá. Obviamente que para eles foi um choque, uma cómoda que a minha avó tinha mais parecia o Santuário de Fátima, com tanta vela acesa e santos. Estas preocupações são normais, eu estava bastante entusiasmado, achava que tinha noção do que ia ver, sentia uma certa segurança por ir com o meu pai. Sabia que ia ter uma experiência única do ponto de vista humano e profissional.  

O seu pai partilhou algum conselho mais marcante antes de partirem?

Deu-me alguns conselhos, mas não houve aquele grande conselho antes de entrarmos no autocarro. O que me disse antes da viagem foi mais a nível de material, disse-me para ser prático e por isso só levei uma máquina, uma lente e um microfone, que é o que chega e sobra para contar uma história.
O grande conselho dele é o que me tem dado desde sempre, que é humanizar as histórias que contamos e retratar com dignidade as pessoas. Foi isso que tentei fazer e transportar para o meu trabalho – retratar aquele sofrimento, a dor daquelas pessoas, respeitá-las com dignidade, sem cair no sensacionalismo e nas perguntas fáceis
.

A viagem até à Ucrânia foi feita num autocarro com mulheres e crianças que ou regressaram ao seu país ou iam visitar familiares. Como era o ambiente geral?

Demorámos cerca de três dias para chegar, saímos de Aveiro e fomos para Lviv sempre a andar, as pausas eram curtas, só para esticar as pernas e irmos à casa de banho, mas o ambiente era calmo. Confesso que tinha receio que o autocarro fosse um pouco fraquinho, mas até era confortável, por isso a viagem até se fez relativamente bem, apesar de ter sido dura. Nós éramos praticamente os únicos homens dentro do autocarro. As pessoas foram prestáveis, quem quis falar connosco falou, quem quis ser fotografado foi fotografado. Havia mulheres com todo o tipo de histórias e diferentes motivações para ir para a Ucrânia, desde refugiadas que estavam a regressar ao país, a outras que faziam aquela viagem recorrentemente para visitarem familiares. Também senti otimismo. As mulheres cantavam, como mostro no vídeo, e eram muito solidárias umas com as outras.

Quando chegámos a Lviv, que foi onde o autocarro nos deixou, as sirenes que alertam para o perigo de bombas começaram a soar e foi que eu senti ‘isto é a sério, está mesmo a acontecer’

Qual foi o impacto de chegar à primeira cidade atacada pelos soldados russos?

Acho que não estive em nenhum sítio que não tivesse sido atacado pelo exército russo. Estive em zonas que estiveram sobre ocupação russa e em sítios que foram bombardeados. Lviv, Kiev, Kharkiv, Izium, a vila de Kamianka que faz parte de Izium, Dnipro, Zaporizhzhia,… Lembro perfeitamente quando chegámos a Lviv, que foi onde o autocarro nos deixou, as sirenes que alertam para o perigo de bombas começaram a soar e foi que eu senti “isto é a sério, está mesmo a acontecer”. Para meu espanto, enquanto as sirenes se faziam ouvir, a vida civil continuava em plena normalidade. Afinal de contas, aquele já é um som que faz parte do quotidiano daquelas pessoas. É um mundo desumano este, em que há quem tenha de viver familiarizado com o risco de ser bombardeado a qualquer momento. 

Agora sobre um sítio completamente destruído em que não tenham deixado pedra sobre pedra, tenho de falar de Izium, da vila de Kamianka, que aparece no documentário com a senhora Natália a dar o seu testemunho. Lá sim eu vi as famosas letras “Z”, que acabaram por se tornar um símbolo do exército russo e da invasão, nos carros, nas paredes, nos muros, em todo o lado. Havia imensas caixas com armamento russo… Parecia que os russos tinham estado lá na noite anterior e a verdade é que chegámos não muito depois da vila ter sido recuperada pelo exército ucraniano. Foi chocante ver até onde o ser humano consegue destruir, foi muito pesado. Não podíamos andar fora da estrada sob o risco de pisarmos alguma mina, o que é um problema bastante comum nestas zonas. 

No documentário, na cena em que estão as sirenes a tocar e aparecem imagens de edifícios destruídos, o primeiro prédio que aparece, que era habitacional, foi bombardeado pelo exército russo e morreram cerca de 40 pessoas, incluindo crianças. Lembro-me de ver essas imagens e história na comunicação social e depois estar lá… Ver o prédio no conforto do meu lar e depois tê-lo à frente dos meus olhos não tem nada a ver. Ficava sempre com uma sensação amarga em locais onde havia destruição e desespero.

Como era feita a abordagem aos cidadãos ucranianos e qual era a recetividade geral para a partilha de histórias tão dolorosas?

No geral, as pessoas tinham bastante abertura para falar, partilhavam as suas histórias sem grandes hesitações. Lembro que quando estávamos no hospital militar, o sniper que aparece no documentário, Yuri, veio atrás de nós na sua cadeira de rodas para dar o seu testemunho. Obviamente houve também quem não quisesse falar. Lembro de estar em Kiev, numa manifestação contra a guerra dentro de uma igreja ortodoxa, a falar com um homem que responsabilizava Zelensky e o atual Governo pela invasão, o que foi um novo paradigma para mim, mas ele não quis dar a cara, por motivos óbvios. 

Não é o Poroshenko ou a classe política que sofrem mais com as consequências da guerra, mas sim a senhora Natália, que viveu sob ocupação russa, o Yuri que ocupou uma cave com mais 100 pessoas e o outro Yuri, o sniper, que mal consegue andar

Como foi feita a escolha dos relatos a incluir no documentário?

Ao longo da viagem recolhi testemunhos de várias pessoas. Cidadãos comuns, militares, capelões militares, voluntários de associações e de ONGs, e até cheguei a ter o testemunho do ex-presidente ucraniano Petro Poroshenko, mas o meu foco sempre foi humanizar o documentário e mostrar o quanto o cidadão comum sofre com estes confrontos. No documentários temos um jovem, um adulto e uma senhora mais idosa, que para mim representam todas as faixas etárias e mostram que tanto homens como mulheres sofrem com a guerra. São pessoas com quem o público se consegue relacionar e que podiam muito bem ser o nosso irmão, pai, filho, avó. O mais importante é que são relatos autênticos e de pessoas reais, isso sim são fatores determinantes. Não é o Poroshenko ou a classe política que sofrem mais com as consequências da guerra, mas sim a senhora Natália, que viveu sob ocupação russa, o Yuri que ocupou uma cave com mais 100 pessoas e o outro Yuri, o sniper, que mal consegue andar e que viu morrer muitos amigos durante a guerra. Isto sim são exemplos reais do que é a guerra.

Imagem do perído em que esteve na Ucrânia a fazer o documentário
Foto cedida por João Miranda

O que mais o impressionou nas duas semanas em que esteve na Ucrânia?

Houve muita coisa que me impressionou e nem sei dizer o que mais me impressionou. Posso contar umas histórias que sintetizam os sentimentos que tive lá. 

Nos primeiros dias, em Lviv, estávamos a andar pela cidade e havia lá um relvado enorme com um memorial em homenagem aos soldados soviéticos de lá que morreram durante a II Guerra Mundial e ao lado havia um cemitério civil. Com esta guerra, as mortes já eram tantas que as campas passavam as paredes do cemitério e chegavam ao relvado do memorial. Era irónico – os rapazes de 1945 deram a vida e agora estes também estavam a dar as suas, parece que não aprendemos com os erros. Andava lá nas campas, a ver, eles tinham tudo muito arranjado, identificado, com datas de nascimento e datas de óbito, fotografias, batalhão a que pertenciam… e não fazem ideia da quantidade de malta jovem que eu vi lá. Falo de rapazes de 20, 21, 22 anos. Nem chegaram a saber o que era a vida. Ver isto foi um grande murro no estômago. 

O Yuri, que aparece no documentário, o sniper, também me marcou. Quando vi aquele rapaz de 22 anos, com a bolsa de colostomia na barriga, o corpo marcado pelos ferimentos, a mal conseguir andar… em vez de andar a namorar, a estudar, a trabalhar, a viajar, ele andava a matar. Quando disse que era sniper, não precisou de dizer mais nada, também tinha sangue nas mãos, também matou outros “Yuris” russos. Quando o vi só pensava que ele podia ser um amigo meu e eu não consigo imaginar os meus amigos numa guerra a matarem outros rapazes. É do mais bárbaro e desumano que pode haver.

O que também me impressionou foi sentir que não existem grandes apelos à paz, mesmo com as pessoas que falávamos. Diziam que queriam armas e quando eu perguntava se no final da guerra poderia haver uma reconciliação com a Rússia, toda a gente me dizia “Não! Não queremos ter nada a ver com eles! Não! Não!” Ficou um ódio enorme entre os dois povos e eu, que acredito na solidariedade e na cooperação, via estas pessoas a irem para um sentido completamente contrário às minhas crenças.

Quando o vi só pensava que ele podia ser um amigo meu e eu não consigo imaginar os meus amigos numa guerra a matarem outros rapazes. É do mais bárbaro e desumano que pode haver.

A resiliência, força e resistência do povo ucraniano são muitas vezes elogiadas. Reconheceu estas características ao longo desta viagem?

Sim, são características que reconheci. Estive lá duas semanas e num dos últimos dias sonhei com um grande amigo meu tinha morrido, possivelmente fruto daquilo que tudo que já tinha visto. Esse pesadelo foi tão vivo e real que, quando acordei, liguei-lhe para garantir que estava tudo bem. O que quero dizer com isto: estive lá duas semanas e já estava a sonhar com mortes, agora imaginem os traumas e pesadelos com que estas pessoas lidam diariamente. Esta é a realidade deles: ouvir tiros, bombas, sirenes, militares por todo o lado. De facto é necessária muita resiliência, força e resistência para se conseguir encarar um cenário destes.

O título “Os Cães Voltaram a Ladrar” foi escolhido devido ao relato de uma mulher ucraniana. Há aqui uma mensagem de esperança?

O título vem do relato da senhora Natália, que diz que quando o exército ucraniano conseguiu recuperar a vila de Kamianka, os seus cães voltaram a ladrar. É sem dúvida uma mensagem de esperança na paz, mas também tem outro sentido totalmente oposto, porque cães a ladrar remete-me para uma sensação hostil e de agressividade. Por isso, encaro o título como uma metáfora para a guerra, com cães a ladrar e a combaterem entre si. Gosto muito do título por esta dualidade e espero que os cães voltem a ladrar na Ucrânia em sinal de que as armas se calaram.

O documentário termina com um momento religioso e com cânticos. Qual a intenção?

Termina com um funeral, um momento que representa na sua plenitude e de forma direta aquilo que a guerra provoca: morte, perda, dor, sofrimento. Considero aquelas imagens bastantes fortes. Os cânticos religiosos foram gravados numa capela nos arredores de Kiev e eram entoados por algumas mulheres que tinham perdido filhos e maridos em combates nesta guerra.  Achei os cânticos melódicos e representativos do sofrimento da perda, e por isso  encaixavam bem com essa cena.

Gostava de voltar à Ucrânia?

Sim, adorava voltar. Gostaria de ir à linha da frente, o lugar onde ambos os exércitos estão olhos nos olhos, nas trincheiras, e também falar com as pessoas que têm as casas perto dessas zonas e mesmo assim continuam a tentar viver com alguma normalidade – é um número reduzido, mas ainda há civis que se recusam a sair das suas casas. E quando a guerra acabar, o que espero que seja em breve, também gostava de voltar para documentar a reconstrução do país.

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