O encontro parecia promissor. Ela também era divorciada e da área das artes, ligeiramente mais nova “e gira, mesmo gira”, conta Eduardo. Não que a beleza fosse fundamental, diz o designer, de 48 anos, mas nunca conhecera uma mulher tão bonita na vida real como no Tinder. “Nas aplicações de encontros, as fotografias ou são antigas ou têm filtros”, lembra, “por isso foi uma boa surpresa”.
Eduardo tem um ar atlético e, naquela tarde de setembro do ano passado, sentia-se particularmente confiante, porque acabara de regressar de umas férias na praia. Quando a viu na entrada do museu, em Lisboa, onde tinham combinado encontrar-se uns dias depois de fazerem match no Tinder, dirigiu-se para ela sem hesitações.