Sim ou não ao peixe de aquacultura? Mitos e verdades

Sim ou não ao peixe de aquacultura? Mitos e verdades

Jorge Sousa, 60 anos, está sentado, de comando na mão, e volta e meia carrega num dos botões, enquanto ajeita o gorro que o protege do frio que se sente na lota de Sesimbra. É comum vê-lo por aqui às tardes, neste leilão do peixe. Mas também podemos cruzar-nos com ele de manhã, depois de uma madrugada da faina no seu barco.

O carro enche-se agora de exemplares saídos do mar e ainda com alguns criados em aquacultura. “Hoje em dia, comer um peixe do mar é um luxo. Até a cavala, para iscar, já vai a €2,5 o quilo. Dantes, era deitada fora”, nota, já a arrumar os exemplares, selvagens e de viveiro, no seu restaurante na praia do Meco. “Os stocks do mar estão a acabar, a aquacultura é o futuro se queremos continuar a alimentar-nos de peixe”, avisa.

Ouvi-lo a falar assim, põe-nos em sentido: trata-se de um pescador com muita experiência, de um comprador assíduo na lota e ainda se assume como um grande apreciador de produtos do mar. Será que Jorge Sousa, que gasta dos dois tipos de peixe, está absolutamente certo no que diz? Tudo indica que sim, mas a maioria da população não aderiu ainda a esse método, a avaliar pelos números.

Variedade Em Sesimbra, os barcos saem todas as noites para a faina. Na Seaculture, os peixes criam-se em tanques offshore, enquanto que na EA Aquicultura nadam em esteiros

Na última década, a aquacultura regista o maior crescimento dentro do setor alimentar, a nível mundial – metade do peixe consumido vem desse processo. Porém, na União Europeia esse valor fica-se pelos 20% e, em Portugal, a percentagem desce até aos 10 por cento. Neste momento, produzimos apenas 14 mil toneladas por ano. O objetivo, a nível nacional, é chegar às 25 mil toneladas em 2030.

Os preconceitos são os principais culpados para o facto de estarmos tão atrasados.

Depois de estudar peixes de proveniências diferentes, Ana Luísa Marques, nutricionista, chegou à conclusão de que o teor lipídico é, geralmente, mais concentrado no pescado de aquacultura. “Isso acontece porque as rações são preparadas à base de soja e milho, podendo também conter outros ingredientes, como sementes de chia, de linhaça e algas marinhas com o intuito de aumentar o teor em ácidos gordos polinsaturados ómega-3 e reverter a presença de ácidos gordos ómega-6.”

No caso do teor proteico, o peixe selvagem sai a ganhar, pois tem mais espaço para circular, o que se reflete numa maior quantidade de tecido muscular. “Além de uma composição nutricional idêntica face ao pescado selvagem, a aquacultura apresenta vantagens, como o abastecimento constante, um conteúdo nutricional uniforme e o controlo rigoroso sobre a produção”, acrescenta a nutricionista.

De que é feita a ração

No porto de Sesimbra, os barcos continuam a sair todas as noites, embora nesta época seja raro excederem as cotas, porque o mar está fraco em produtos de qualidade. As douradas, por exemplo, estão magrinhas, pois a desova foi em janeiro – as de aquacultura não sofrem com a sazonalidade.

António Raimundo, 55 anos, tem sete barcos (para o peixe-espada, para o cerco e para exemplares de escama) e ainda é dono de duas peixarias na Margem Sul do Tejo. Diz que “quem nasce numa família de pescadores, sabe que uma coisa não tem nada a ver com a outra. O que vem do mar é sempre mais saboroso”. E não o afirma por temer a concorrência: “O de viveiro não incomoda a gente.”

5 mitos a desfazer

As principais ideias feitas que nos alimentam e nos afastam de decisões mais equilibradas

Os peixes de aquacultura são alimentados com farinhas
São alimentados com rações em forma de grão, compostas de proteína e óleo de peixe, soja e sementes como chia ou linhaça, nutricionalmente equilibradas. Nas explorações menos intensivas, os peixes também têm acesso a alimento natural, daí que a quantidade de ração ingerida seja menor.

Os peixes de aquacultura estão cheios de antibióticos
O uso de antibióticos de forma preventiva nas rações foi banido da União Europeia em 2006. São utilizados apenas em caso de doença e nas doses autorizadas por lei. No final do tratamento, os peixes ficam em quarentena até que desapareça qualquer vestígio do medicamento ingerido e seja seguro o seu consumo. Para a prevenção de doenças, já se usam vacinas. 

Os peixes selvagens têm mais ómega-3
Na verdade, os animais saídos da aquacultura são geralmente mais ricos em ómega-3, por causa da composição das rações. Além disso, têm menos mercúrio do que os selvagens.

A pesca tradicional é mais sustentável
Desde 2018 que Portugal não é autossuficiente em pescado, logo consumir peixes de aquacultura é uma atividade complementar desejada para aliviar a pressão nos mares.  

Os peixes de aquacultura morrem em sofrimento
Depois do cerco, os animais são retirados das redes e colocados imediatamente em gelo, o que os anestesia – a morte ocorre ao fim de meia hora. Na pesca tradicional, os peixes morrem por asfixia, processo que pode demorar algumas horas.

António Manuel, 62 anos, pescador há meio século, tende a concordar. “O peixe não sabe ao mesmo, nunca come o que há no mar”, assegura, para a seguir acrescentar, assente em alguma contradição, que o peixe do oceano é pouco, que o robalo começou a falhar, assim como a corvina e a dourada.

No final do leilão da lota, os comandos hão de fixar o preço da dourada de aquacultura, que neste dia estabilizou nos 14 euros o quilo (a de mar fixou-se nos €22). “Se for nacional, a diferença não é assim tão grande. A gordura e a frescura até podem ser melhores”, garante Luís Teodoro, 36 anos, dono de armazéns de manipulação de pescado. 

Estamos agora na EA Aquicultura, junto ao estuário do Sado, na maior exploração do País, gerida por Edo Alexandre, 36 anos, numas antigas marinhas de sal com 40 hectares. Aqui “faz-se” essencialmente dourada, mas nestes tanques de terra (os mais comuns em Portugal) também se encontram sargos, corvinas, linguados e robalos. “Setúbal é dos melhores sítios da Europa para criar dourada. A temperatura é idêntica à do mar e o rio é muito rico em nutrientes e alimento”, explica Edo.

O pescado de aquacultura tem mais teor lipídico: ácidos gordos polinsaturados ómega-3, explica a nutricionista Ana Luísa Marques

Em tempos, houve três maternidades nacionais, mas estão todas fechadas. Quer isto dizer que os peixes pequeninos, entre seis e dez gramas, são comprados em Espanha e França. Por outro lado, já existe uma empresa que fabrica rações, à base de produtos do mar, muitas vezes aproveitando o desperdício da lota e da indústria conserveira. A composição e a dosagem do granulado varia consoante a espécie e de acordo com as suas necessidades nutricionais.

Nesta exploração, os 800 mil peixes alimentam-se dessa ração, mas ela só representa 70% a 80% do que comem, porque a água do mar entra e sai, consoante as marés e há muito produto natural à disposição. “As minhas douradas crescem à velocidade das do oceano. Para pescar uma de 500 gramas, espero dois anos. Se as deixar crescer até ao quilo, quilo e meio, passa para três anos e meio”, revela o aquacultor.

Os 27 tanques e dois canais estão tapados com uma rede, para impedir que os corvos e as garças roubem cerca de 30% da produção, explica, enquanto conduz o trator que atira a ração para a água. “O facto de distribuir assim a comida obriga-os a movimentarem-se atrás dela, para ficarem com mais músculo.”  

Nesta altura do ano, pesca-se três vezes por semana (no verão, é todos os dias), logo de manhã. E há 20 toneladas prontas a sair até maio – Edo tem vendido mil quilos por semana, valor aquém do ano passado. Para isto, os pescadores cercam uma parte do tanque com a rede, como se se tratasse de arrasto, e depois selecionam à mão aqueles que estão no ponto para sair. Entram depois numas tinas grandes que comportam até 500 quilos, com gelo, para que o peixe esteja anestesiado quando morre. À tarde, são embalados e entregues nas grandes empresas de distribuição, os principais clientes.

Os preços para os peixes criados em regime semi-intensivo, como este, são altos, mas ainda assim ficam a cerca de metade dos seus congéneres do mar.

Como escolher o peixe

Na Seaculture, em Sines, o processo de aquacultura é completamente diferente: trata-se de jaulas oceânicas – e não em esteiro – com cinco mil metros cúbicos (19 de diâmetro e dez de profundidade) onde se desenvolvem 270 mil peixes. Aqui só se produz robalos, cerca de 400 toneladas por ano. Na Madeira, aonde têm num equipamento idêntico, saem 1 200 toneladas de dourada.

“Queremos focar-nos no produto nacional, criado em águas atlânticas, pois importamos essencialmente da Grécia e da Turquia”, expõe Pedro Encarnação, biólogo e diretor da Seaculture, empresa do grupo Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce.

Os ciclos de produção em águas frias são naturalmente mais longos. Por exemplo, um robalo só é pescado em Sines ao fim de 20 meses. Uma dourada está pronta quando passam 13 ou 14 meses desde a sua introdução nos tanques.

A qualidade, também por isso, é bastante superior aos importados das águas quentes, que conseguem ter um preço bastante competitivo porque os peixes crescem mais rápido. Além disso, são provenientes de sistemas intensivos, aonde se chegam a juntar 300 quilos de animais por metro cúbico (no semi-intensivo só podem ter até 30 quilos). Compreende-se, pois, que as douradas da Turquia se vendam a seis euros no supermercado. As “nossas” podem chegar aos €9, se os peixes tiverem meio quilo e carne bem branquinha.

Mercado Na lota, o peixe que é apanhado no mar é leiloado. Às vezes, também aparecem alguns exemplares de aquacultura. Em cima vemos Edo Alexandre, gestor da EA Aquicultura, junto ao estuário do Sado, a alimentar os peixes com ração

“O consumidor não está sensibilizado para distinguir os diferentes níveis de sustentabilidade. Só o preço determina a sua compra”, assume Elisabete Matos, coordenadora técnico-científica do Laboratório Colaborativo para a Bioeconomia Azul (CoLAB B2E). E prossegue, com exemplos concretos: “Na Turquia, atribuem-se subsídios aos produtores, logo estão em vantagem em relação à Europa. Além disso, os salários são mais baixos e as regras menos apertadas. A União Europeia importa sem fazer fiscalização. Mas os sistemas são completamente diferentes dos que se desenvolvem em Portugal.”

A frescura do peixe nacional saído de aquacultura é irrepreensível, pois em menos de 24 horas ele está no prato do consumidor. Com menos desperdício, porque só se apanha o que o cliente pedir.

O salmão que consumimos nunca pode ser nacional – só se consegue criar em países com fiordes, pois é entre os dez e os 14 graus que este peixe cresce bem. Há, por isso, que ter atenção à proveniência. A sua produção é bastante eficiente, precisando de alimentar com 1,2 quilos de ração cada quilo de peixe. O robalo e a dourada já precisam de mais. Nada comparado com a restante proteína para consumo humano (uma galinha precisa de 2,5 quilos de ração por cada quilo de peso e uma vaca de quatro).

Peixes vacinados

Um dos problemas das jaulas oceânicas com maior concentração de peixes é a proliferação de doenças, por existirem muitos animais por metro cúbico, regista Fábio Barroso, presidente da Associação de Aquacultores. Na Seaculture, por exemplo, isso é obviado com a vacinação, quando os animais ainda têm apenas dez gramas, e com a monitorização de poligénicos. “Damos-lhes alimentos funcionais, reforços vitamínicos, extratos de plantas, imunoestimulantes e rações funcionais”, explica Pedro Encarnação.

Na presença de doença, os veterinários prescrevem um antibiótico por sete ou dez dias, de acordo com a legislação europeia. A seguir, a população infetada faz uma quarentena até desaparecer qualquer resíduo do medicamento. “No ano passado, em Sines, não foi preciso administrar antibióticos uma única vez. Na Madeira, aconteceu apenas na fase inicial de desenvolvimento dos peixes.”

No teor proteico, o peixe selvagem sai a ganhar – tendo mais espaço para circular ganha mais tecido muscular

A alimentação é frequente por aqui e, no caso dos mais pequenos, às vezes o processo pode ser manual. Como as águas são transparentes, conseguem acompanhar bem o processo através das câmaras instaladas para o efeito. Os mergulhadores vão tomando o pulso às redes e verificando se há peixes doentes ou mortos. De tempos a tempos, retiram-se as redes para serem lavadas. “Nunca há problemas de oxigenação da água, porque ela está sempre a ser renovada”, assegura o responsável da Seaculture.

A pesca tradicional vai sempre existir, claro, até porque alguns peixes são difíceis de produzir em aquacultura, como a sardinha ou o bacalhau. No entanto, na estação-piloto do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), em Olhão, já existe investigação para criar sardinhas (uma espécie ameaçada pela sobrepesca).

“Em nome da sustentabilidade, os dois sistemas terão de coexistir, mas a pesca não pode crescer mais. A aquacultura, por seu lado, deve evoluir para espécies menos carnívoras, como a tainha ou a cavala, que se desenvolvem muito bem com ração de base vegetal”, determina Elisabete Matos, do CoLAB B2E. Ou então, defende Fábio Barroso, da Associação Portuguesa de Aquacultores, a indústria das rações dever virar-se para outras alternativas mais sustentáveis, como os insetos.

Se, em Sevilha, já consideram a tainha uma iguaria, por cá ainda estamos muito presos aos peixes tradicionais, como a dourada. Narcisa Bandarra, da divisão de aquacultura, valorização e bioprospeção do IPMA, garante que, por vezes, e dependendo da época do ano, esta espécie é mais gorda quando sai de uma produção de aquacultura – não é a primeira vez que participa de provas cegas em que as pessoas a preferem a um exemplar do mar. “Só porque é selvagem, não quer dizer que seja melhor”, conclui.

(Artigo publicado na VISÃO nº1517, de 31 de março de 2022)

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