Há milhares de anos que procuramos nas estrelas um caminho. Os antigos agruparam-nas em constelações e deram-lhes nomes (Sagitário, Escorpião, Cassiopeia…), mapearam o seu movimento no céu noturno, usaram-nas como relógio e calendário e socorreram-se delas para se orientarem em alto-mar.
Mas a beleza delicada das iluminuras medievais que, a ouro sobre azul, ilustram o firmamento, ou das gravuras seiscentistas que representam as constelações, compete agora com o espetáculo desarmante oferecido pela imagem mais recente da Via Láctea, o mais completo catálogo alguma vez criado da galáxia de habitamos.