Pela sua dedicação à promoção da democracia e da paz na Bielorrúsia, Ales Bialiatski foi uma das três escolhas do Comité Nobel para o Prémio Nobel da Paz de 2022, atribuído também às organizações russa e ucraniana de defesa dos direitos humanos Memorial e Center for Civil Liberties, respetivamente.
“Os premiados deste ano representam a sociedade civil nos seus países. Durante muitos anos promoveram o direito de criticar o poder e de proteger os direitos fundamentais dos cidadãos”, notou Berit Reiss-Andersen, presidente do comité.
Ales Bialiatski fundou a Viasna, em 1996, que documenta e protesta contra o uso da tortura por parte das autoridades bielorrussas contra prisioneiros políticos.
Para o Prémio deste deste ano havia 343 candidatos, dos quais 251 pessoas e 92 organizações.