“The parties were bigger. The pace was faster, the shows were broader, the buildings were higher, the morals were looser and the liquor was cheaper” – F. Scott Fitzgerald
Novas tecnologias revolucionárias, economia mais capaz de absorver a inovação, mudança de paradigma energético, governos com menos medo do défice e da dívida, bazuca comunitária a disparar fundos europeus e um desejo de voltar a jantar fora, ir a concertos e viajar. Há motivos para sermos otimistas em relação à década em que acabámos de entrar – alguns deles nascidos dos efeitos da pandemia. Estaremos perante uns novos Loucos Anos 20?
Fechado em casa, com os contágios por Covid-19 ainda muito altos, filas de ambulâncias à porta de hospitais e uma crise que o obriga a fazer contas à vida, pode ser um momento difícil para ouvir alguém dizer-lhe que esta vai ser uma boa década. Mas essa possibilidade é cada vez mais discutida, quando misturamos a saída de uma crise de proporções históricas, mudanças na forma como se olha para a gestão das contas públicas, uma dose generosa de tecno-otimismo e, para Portugal, uns pozinhos de ajuda europeia.
As comparações entre esta década e a de 1920 são quase demasiado óbvias. Acabado de sair de uma pandemia devastadora e de uma guerra mundial, o mundo ocidental abraçou o lazer e o consumismo. Foi a era do jazz, da exuberância bolsista, do nascimento da cultura de massas e da emancipação feminina, com um Presidente norte-americano que também prometia um “regresso à normalidade” nos EUA. Inovações revolucionárias faziam disparar a produtividade e libertavam-nos de tarefas domésticas.
Este artigo não está disponível na íntegra no site. ASSINE AQUI e leia a edição digital da VISÃO em primeira mão.
Se JÁ É ASSINANTE da VISÃO digital, leia na aplicação a nova edição ou clique AQUI.