Publicado na semana passada, o memorando, adianta a Motherboard, já foi visto por mais de 10 mil funcionários da Google.
A empresa também já reagiu, sublinhando que proíbe a retaliação, que dá a todos os colaboradores vários canais para reportar qualquer abuso e que investiga todas as alegações.
“Nós proibimos a retaliação no local de trabalho e tornamos pública a nossa política muito clara. Para garantir que nenhuma queixa fica sem resposta, damos aos funcionários múltiplos canais para reportarem as suas preocupações, incluindo de forma anónima e investigamos todas as alegações de retaliação”, lê-se no comunicado.
Apesar da resposta da companhia, têm-se multiplicado os memes num fórum interno a apoiar a autora do texto e a lamentar a forma como os recursos humanos da Google lidaram com a situação.
A Motherboard adianta que verificou a autenticidade do memorando, publicado originalmente num fórum de grávidas e recém-mães, mas não as alegações em si.
O texto começa com a funcionária a relatar que fez queixa do seu superior por fazer, alegadamente, comentários depreciativos sobre uma colega grávida e sobre os efeitos da gestação no seu desempenho. Os recursos humanos da Google então, garantido à funcionária que a queixa não levaria a qualquer retaliação, o que não terá sido o caso, seguindo-se vários episódios nesse sentido.
O memorando termina com a autora a explicar que a sua avaliação, depois de quatro meses da sua própria licença de maternidade, foi “precisa melhorar”.