Os oftalmologistas envolvidos na criação do teste sublinham que não conseguir identificar as diferenças subtis entre estes cinco tons não equivale a ter uma deficiência visual e que se trata apenas do resultado da forma como o cérebro interpreta a cor.
Durante a Semana Nacional para a Saúde Ocular, que decorreu no Reino Unido entre 24 e 30 de setembro, mil pessoas submeteram-se ao desafio e os resultados mostram que as respostas não são tão claras como podem parecer, com dois terços dos inquiridos a classificarem, por exemplo, como verde uma das faixas que está mais próxima do verde no modelo de cor RGB.
“Cada pessoa é única e, como resultado, o nosso cérebro processa a informação de forma diferente”, comenta Stephen Hannan, diretor dos serviços clínicos da Optical Express. “Dependendo de como interepreta as cores, uma pessoa pode ver de uma maneira, enquanto a outra ao lado olha para a mesma coisa e vê de forma diferente”, acrescenta, explicando que a luz, depois de chegar à retina, é convertida num sinal elétrico que viaja através do nervo ótico até ao cortex visual. O cérebro faz depois a sua própria interpretração do sinal, o que explica que seja frequente diferentes pessoas verem cores diferentes.
Aceita o desafio? Então, decida que cor está a observar (a resposta está em baixo):
Cor 1: Azul (R23, G103, B150)
Cor 2: Verde (R0, G122 and B116)
Cor 3: Azul (R118, G195, B23)
Cor 4: Verde (R113, G208, B197)
Cor 5: Verde (R35, G151, B128)