As causas do desaparecimento do MH370, o Boeing 777 que fazia um voo entre Kuala Lumpur, na Malásia, e Pequim, na China, em 2014, continuam a ser um dos grandes mistérios da aviação. Com 227 passageiros e 12 tripulantes a bordo o aparelho “evaporou-se” dos radares e não se sabe exatamente o que aconteceu.
O relatório final, apresentado em julho deste ano, concluiu: “A equipa não é capaz de determinar o verdadeiro motivo que levou ao desaparecimento do MH370. […] “Não há informações suficientes que determinem se a aeronave se partiu no ar ou durante o impacto com o oceano.”

No entanto, um novo documentário da National Geographic põe em causa esta teoria. Em Drain The Oceans: Malaysia Airlines 370 é referido que o avião estava intacto antes de entrar num vertiginosa descida em espiral e cair ao mar.
Acredita-se que o avião estava em modo de piloto-automático quando o motor direito falhou devido a falta de combustível. O piloto-automático terá corrigido a falha deste motor, mas, depois, o da esquerda também parou, pensa-se que dois minutos depois. Terá sido nessa altura que a aeronave guinou para a esquerda.
Os engenheiros entrevistados para o documentário dizem que o avião entrou, então, num mergulho em espiral, com a asa esquerda apontada quase na vertical para baixo. Ninguém poderia sobreviver.
O relatório oficial refere que o avião poderá ter voado cerca de 225 km sem combustível, mas no documentário diz-se que caiu no Oceano Índico muito antes disso.
Apesar das buscas feitas, apenas foram encontrados alguns pedaços do avião nas ilhas Maurícias, costa da Tanzânia, Moçambique, África do Sul e Madagáscar.