Afinal, sonhamos para quê?
Bebés e crianças
Facilmente associada a começos e, à luz da Psicologia junguiana, está ligada a desejos e a frustrações infantis, ou seja, da “criança interior” que faz parte da nossa identidade.
Pássaros e outros animais
Ancestralmente associados a guias espirituais e a totens, espelham instintos básicos reprimidos, atributos em jogo numa situação de transição (liderança, astúcia, lealdade, etc.).
Enterros e funerais
O fim de um ciclo ou de conflitos, domésticos ou sociais, embora também sejam facilmente conotados com características pessoais que nos incomodam ou tememos.
Fenómenos naturais
Mais vívidos e dramáticos, sonhos com tempestades, sismos ou incêndios sugerem emoções ambivalentes a enfrentar (hostilidade, raiva, etc.) e a acumulação de fatores de stresse.
Voar, flutuar, deslizar
Fluidez e equilíbrio emocional no momento presente. Também associado a processos de criatividade e de otimismo.
Cair de precipícios ou de acidentes
Tensão e receios ligados à perceção de proteção e de orientação (ou ausência deles), bem como questionamento de capacidades (autoconfiança, metas de vida).
Subir escadas, trepar ou escalar
Associado ao desejo e à luta para progredir, ter sucesso, poder e plenitude. Costuma ser também interpretado no plano da sexualidade, atribuindo-lhe significados aos instintos primários e dilemas.