Os países da União Europeia estão sob uma diretiva (2000/84/EC) que convenciona a mudança da hora duas vezes por ano ao mesmo tempo, no último domingo de março e no último domingo de outubro.
Com a premissa de que está em causa o “bom funcionamento de determinados setores, não só o dos transportes e o das comunicações, mas também outros setores da indústria”, temos aquilo a que se chama a “hora de verão”.
Pois bem, a pedido de vários cidadãos e estados membro da UE, a Comissão Europeia resolveu lançar uma consulta pública. Começou no dia 4 de julho e termina a 16 de agosto, por isso, ainda vai a tempo de votar no site que feito propositadamente para o efeito. Aliás, trata-se de um questionário, não de um simples voto de sim ou não.
Até lançar esta consulta, a Comissão Europeia fez vários estudos sobre os efeitos da mudança da hora. Se no período da II Guerra Mundial a alteração se justificou como forma de poupar energia (mais luz solar durante o dia) e, depois, para que haja mais oportunidades de lazer, além de diminuir os acidentes rodoviários, os estudos levados a cabo agora não permitem concluir que haja benefícios claros e que a poupança de energia é apenas “marginal”.