Mais do que um clássico das corridas de automóveis, o Ferrari 250 GTO é considerado o “Santo Graal” dos colecionadores de carros. Depois de, em 2014, um modelo de 1963 ter batido o recorde do carro mais caro vendido num leilão (32,8 milhões de euros), a leiloeira RM Sotheby’s (uma participada da conhecida Sotheby’s que se dedica a leilões de carros) vai levar à praça, em agosto, um Ferrari 250 GTO, de 1962, cuja avaliação está estimada em 38,8 milhões de euros. Um recorde!!
No início deste ano, um outro Ferrari desta série foi vendido por uns gigantes 60 milhões de euros, mas numa transação privada.
O que tem este Ferrari de tão especial? Bem, tem tudo o que muitos outros Ferraris têm, a começar pelas linhas e a acabar no pequeno número de exemplares que são feitos em cada modelo e que o tornam num mais apetecíveis do mercado para os colecionadores. Basta dizer que a Ferrari não vende os seus carros a quem os quer comprar, mas sim a quem eles querem vender. A lista de potenciais compradores é sempre extensa, qualquer que seja o modelo lançado, mas as recusas são mais do que muitas.
A fama do 250 GTO também está ligada a um encontro de proprietários que se realiza, desde 1982, a cada cinco anos. Único requisito: ter um… 250 GTO. E apenas 36 o têm, já que foi este o número de carros construídos.
Esta preciosidade de 1962 foi a terceira a ser fabricada (o modelo GTO acabaria em 1964) e ganhou muitas corridas nas mãos de três pilotos italianos, incluindo o Campeonato Nacional Italiano de GT.
Passou, depois, por vários proprietários até que, em 2000, foi parar às mãos do americano Gregory Whitten, o presidente da Numerix (empresa americana que desenvolve software para avaliações financeiras de risco), que o terá comprado por 6 milhões de euros.
Whitten não deixou o carro na garagem. Participou em várias mostras de carros vintage.