Estávamos em 1985 quando um cientista louco nos prometia viajar no tempo até uma cidadezinha chamada HillValley, que na verdade nem existe a não ser nos cenários cinematográficos. Durante todos estes anos, os fãs do filme tornaram-no de culto: hoje, esperam-seas mais diversascelebraçõesda data – embora uma delas, o musical no londrino West End tenha já sido adiado para…2016.
Aclamado também pela crítica especializada, Regresso ao Futuro é um filme norte-americano de 1985 que -e atenção agora: conteúdo spoiler (aconselha-se a regressar 30 anos atrás e rever a trilogia antes de prosseguir viagem) – conta as aventuras de MartyMcFly, um adolescente que na madrugada de outubro de 1985 encontra o seu amigo cientista Doc Emmett Brown, que lhe apresenta um DeLorean modificado para se tornar uma máquina do tempo, alimentada a energia providenciada por fissão nuclear. Só que, para conseguirplutónio suficiente paraabastecer o reator,Docenganou um grupo de terroristas líbios que queria que eleconstruísseuma bomba nuclear.
O sucesso foi tal que a sequela não demorou – e é aqui queo futuroentrana trilogia que marcou profundamente os anos 1980. Ora se na primeira viagem,Martyencontra os pais, na segunda o objetivo é salvar o filho. E que mundo encontra a 21 de outubro de 2015? Carros a voar pelo ar, bombas de gasolina emque são robôs que lhe atestam o depósito, matrículas em código de barras, binóculos do tamanho de um cartão de crédito e o Tubarão 19 a estrear no cinema. Em alguns pontos, a imaginação estava lá próximo(A conferir em Chegámos ao Futuro – https://visao.sapo.pt/chegamos-ao-futuro=f805891),mas em outros nem por isso. Então quando nos lembramos dohoverboard, a prancha que andava pelo ar, ou dos NikeMag, os ténis deMarty que se apertavamsozinhos, apeteceperguntar: ó futuro, de que é que estás à espera?