A Google não pára de anunciar novidades. Depois da criação da holding Alphabet, veio agora mexer num elemento fulcral da sua identidade: o seu famoso e característico logotipo. O logo é um caso sério para a Google, desde logo porque é a única coisa que se vê na página de acesso ao motor de busca.
Poucas foram as vezes que ousou nestes 17 anos mexer na sua identidade (seis, mais precisamente, duas alterações em 1998, e depois em 1999, 2010, 2013, e agora em 2015). Chegou a vez de voltar a fazê-lo, explicam os porta-vozes da empresa, para preparar a empresa para o futuro.
Num post oficial no seu blogue, Tamar Yehoshua, vice-presidente de “product management” da Google, e Bobby Nath, director of “User Experience”, explicam que a ideia da mudança é adaptar a marca aos novos tempos. No início, a Google foi feita a pensar apenas num canal de acesso: o desktop. Agora foi preciso modernizar o logo de forma a que se adapte aos vários instrumentos tecnológicos, que vão do PC aos smartphones, passando pelas consolas ou notebooks.
Em traços gerais, o logo continua clean e minimalista, mas agora sem serifas na tipografia escolhida. A mudança é muito discreta, primeiro estranha-se e depois entranha-se. Uma coisa é certa: o último “e” continua arrebitado, apontando ligeiramente para cima. Há quem diga que para o céu, o único limite que a empresa se coloca. Veja o vídeo de apresentação da mudança.