A incapacidade de filtrar a informação sensorial irrelevante é um traço comum dos mais criativos, concluiu um estudo da Universidade Northwestern, no estado norte-americano do Illinois. Por isso, a próxima vez que se estiver à beira de um ataque de nervos graças ao colega que come batatas fritas incompreensivelmente crocantes, já sabe: pode ser um sinal de que é um génio criativo.
O estudo crita figuras como Charles Darwin, Anton Chekhov e Marcel Proust, que usava tampões nos ouvidos e forrou o quarto com cortiça para bloquear o barulho exterior enquanto trabalhava.
A investigação analisou 100 participantes, a quem foi pedido que dessem o máximo de respostas possível a vários cenários muito pouco prováveis, num tempo limitado. Em seguida, preencheram um questionário sobre o seu desempenho criativo. Os investigadores encontraram, no final, uma ligação significativa entre as respostas e soluções mais criativas e os participantes sensíveis ao barulho de fundo enquanto trabalham.