Angela Garvin, 46 anos, acorda cedo e, como tantas mulheres em todo o mundo, dá início ao seu ritual de beleza: lava o rosto, aplica um tónico e… aplica um gel de barbear antes de passar várias vezes uma lâmina pelo queixo, lábio superior e uma pequena área junto ao pescoço.
A história desta britânica, de Essex, é contada pelo Daily Mail para ilustrar o que parece ser uma nova tendência no campo da beleza feminina: fazer a barba. E não, não é uma forma de expressão: trata-se mesmo de cortar os pelos faciais com uma lâmina. Angela segue este ritual três vezes por semana, ao longo dos últimos oito anos, e não podia estar mais satisfeita com os resultados.
Segundo o Daily Mail, esta britânica não está sozinha – há vários dermatologistas a apoiar a ideia e a prova de que Angela não é caso único está na quantidade de produtos que tem surgido, pelo menos no Reino Unido, dedicados às mulheres que querem fazer a barba.
“É barato, demora segundos e não irrita a minha pele, ao contrásio do laser ou da cera”, justifica Angela, que recusa o mito de que, desta forma, os pelos cresçam mais grossos e mais escuros. Mas há mais vantagens, enumera: “A maquilhagem aplica-se mais facil e uniformemente, os produtos são melhor absorvidos e a minha pele está ótima. Está mais macia e luminosa do que alguma vez esteve em anos.”
Michael Prager é um dos médicos que concorda com esta opção: “De um ponto de vista anti-envelhecimento, fazer a barba tem algum efeito. É como uma forma suave de microdermoabrasão, portanto encoraja a produção de colagénio, o que reduz as rugas.”
“Há uma razão por que nos seus trintas e quarentas, a pela dos homens parece muitas vezes melhor que a das mulheres”, conclui.
Sobre a possibilidade de os pelos reaparecerem mais fortes, o clínico, de Londres, explica que pode parecer que assim é porque o pelo pode sair num ângulo diferente, mas não será diferente ao nível celular.