Em declarações à cadeia ABC, o pai da criança, que pediu para não ser revelada a sua identidade, explicou que os médicos apenas falaram num bebé e não em duas crianças e que tiveram problemas com a agência que procurou a “barriga de aluguer” que atualmente já nem existe.
A mãe biológica das crianças, a tailandesa Pattaramon Chanbua, garante que o casal australiano recusou o bebé com síndrome de Down e que levou a irmã gémea.
Pattaramon Chanbua acrescentou que o casal pagou o equivalente a 11.094 euros para que o filho fosse gerado e escusou-se a levar o pequeno com deficiência por se tratarem de pessoas com mais de 50 anos e que, por isso, seriam muito velhos para cuidar de alguém com problemas.
O caso está a gerar polémica na Austrália onde as autoridades intensificaram a luta para o encerramento de agências que procuram “barrigas de aluguer” na Tailândia.
Entretanto, o primeiro-ministro Tony Abbott considerou “muito triste” a notícia de abandono do bebé e lamentou que alguém possa abandonar um recém-nascido desta forma.
As autoridades estimam em cerca de 200 os casais australianos que esperam filhos gerados por mulheres tailandesas.