A pesquisa realizada pelo médico brasileiro Fernando Kreutz, da Universidade de Porto Alegre, teve como finalidade marcar as células “doentes”, tornando-as “visíveis”. O objetivo é que uma vez detetadas pelo sistema imunitário este consiga destruí-las.
A vacina é fabricada a partir de células tumorais do doente que são posteriormente reproduzidas em laboratório. Posteriormente, através de radiação, são reentroduzidas no organismo do doente. A estrutura celular recebe uma substância moduladora que é administrada ao paciente e “o sistema imunológico reconhece isso e prolifera, multiplica essas células que vão destruir o tumor.”
Em 2002 começaram a ser realizados testes com um grupo de 48 pacientes com idade média de 63 anos. Todo o grupo foi submetido ao tratamento convencional, com radioterapia e hormonas, mas a 26 deles foi também administrada a vacina.
“No grupo de controle que recebeu o tratamento convencional, tivemos 19% de mortalidade, exatamente o que era esperado estatisticamente. No grupo vacinado, tivemos uma mortalidade de 9%”, conta o médico.”
A produção da vacina que pode revolucionar à àrea da saúde neste campo, ainda não tem, no entanto, data prevista.