Para a ministra britânica do Desporto, Igualdade e Turismo, o segredo para aumentar a participação das mulheres no desporto é dar-lhes “o que elas querem”.
“É ter um bom leque de ofertas. Por exemplo, algumas raparigas podem não se sentir bem a praticar o hóquei tradicional, ténis ou atletismo, outras gostam, portanto para aquelas que não, que tal considerar ginástica, ballet ou fazer parte de uma claque?”
Em entrevista ao The Telegraph, a governante sublinha que as mulheres “não têm de se sentir pouco femininas” e que aqueles desportos lhes permitem parecer “absolutamente radiantes e muito femininas”.
Estas declarações já lhe valeram críticas da parte de ativistas pela igualdade entre géneros, que classificam mesmo as suas palavras como “desencorajantes”, mas também de atletas envolvidas nos desportos sugeridos pela ministra. É o caso de Bianca London, um antiga líder de claque que fala, ao mesmo jornal, em numerosas lesões e trabalho “muito duro”, “sem um par de pompons à vista”.