Começaram há dois anos e começaram logo a fazer sucesso. O Vaticano não entende o porquê, mas a verdade é que os tweets em latim já contam com mais de 250 mil seguidores e conseguem ter mais fãs do que os tweets árabes e os alemães.
A parisiense Isabel Poinsot diz seguir os tweets do Para Francisco, pois considera que é “refrescante ter todos os dias um pequeno pensamento puro”. “Acho graça a esta diferença entre um meio moderno e uma língua antiga”.
Segundo o padre Daniel Gallagher, membro do gabinete da Secretaria de Estado responsável por redigir os tweets em latim, o sucesso destes tweets deve-se ao facto de o latim ser “uma língua internacional, uma forma transnacional de comunicar”, bem como a capacidade que tem de “comunicar através dos séculos” e de “transmitir virtude e nobreza de expressão”.
Com seguidores espalhados por todo o mundo, o padre Gallagher acredita que nem todos sejam religiosos ou praticantes. “Temos todas as razões para pensar que muitos são jovens estudantes da universidade, do liceu, mesmo os mais jovens”. O padre conta ainda que existem inclusive professores que falam dos tweets do Papa nas escolas e alguns seguidores chegam até a responder aos tweets, também em latim.