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Nos Estados Unidos, tudo está numa escala aumentada. Dos carros ao perímetro abdominal de boa parte da população. Faz sentido, portanto, que a maior conferência do mundo aconteça aqui.
Todos os anos, o encontro da Sociedade Americana de Oncologia Clínica – ASCO – reúne milhares de médicos de todo o mundo no McCormick Place, na primeira semana de junho. Este centro de convenções, com 173 salas de reuniões, algumas com capacidade para mais de quatro mil pessoas, ganhou o título do “maior do mundo ocidental”.
Quatro edifícios recebem palestras, apresentações de posters, stands de farmacêuticas, sociedades científicas ou vendedores de cremes para as mãos. À ASCO assistem em média 30 mil pessoas – médicos, cientistas, farmacêuticos, jornalistas. Para alimentar esta multidão, os serviços de catering empregam 300 funcionários, que se revezam a servir saladas, cafés ou cachorros – a comida típica de Chicago, onde se serve o ‘melhor cachorro do mundo’.
Conseguir seguir as apresentações, passar pelos posters e acompanhar as principais novidades apresentadas no congresso não é tarefa fácil. Ir de uma sala a outra nesta ‘cidade’ pode demorar mais de dez minutos e obrigar a enfrentar um trânsito de pessoas, orientadas pelos seguranças que fazem de polícias sinaleiros. No entanto, tudo está pensado para funcionar. A cada dez metros há um funcionário do centro disponível para prestar informações, mapas interativos a espaços, um jornal diário onde são publicadas as novidades do dia, 10 linhas de autocarros que levam e trazem, durante todo o dia, os participantes na conferência. Só na América!