A catedral foi evacuada e fechada ao público após o historiador se ter suicidado. Encontrava-se em frente ao altar principal da catedral quando deu um tiro na boa com uma pistola belga. Não se sabe ainda quantas pessoas estavam no interior da catedral na altura do incidente.
Antes de pôr termo à vida, Venner deixou uma mensagem de protesto contra o casamento gay no se blogue e segundo a rádio Europe1, foi encontrada uma carta junto ao corpo do escritor com o mesmo teor.
Venner, escritor, jornalista e historiador francês, foi militante de extrema-direita, era membro do Movimento Nacionalista Europeu e conotado com o movimento anti-gay francês. Tinha 78 anos. Era especializado em assuntos militares e políticos e diretor da revista bimensal de história “La Nouvelle Revue d’Historie”.
Este é o segundo suicídio cometido num lugar público de Paris num curto espaço de tempo. No passado dia 16 de maio, um homem de meia-idade, cerca de 50 anos, suicidou-se numa escola primária no centro de Paris, em frente de uma dezena de crianças.