Fezes em tartes de chocolate. Eis o último episódio de uma série de escândalos envolvendo produtos alimentares, um pouco por todo o mundo. A cadeia sueca IKEA garante que estes produtos de pastelaria foram imediatamente retirados de 23 países e que nunca chegaram a estar à venda em Portugal, além de que o “eventual consumo deste produto não apresenta qualquer risco para a saúde humana”.
Até pode ser, mas quem ficará descansado com tal justificação? O mesmo se passa em relação à carne de cavalo, que andou nas bocas do mundo, no último mês. Mais do que um caso de segurança alimentar, trata-se de uma fraude económica, com origem na Roménia. A ASAE entrou em campo, colaborando com os serviços congéneres europeus, tendo já instaurado cinco processos-crime, com apreensão de cerca de 79 mil quilos de produtos contendo carne de cavalo.
Mas estes são apenas alguns dos ingredientes indesejados que se podem encontrar em refeições processadas. Se, por um lado, a qualidade microbiológica parece garantida pelas normas de segurança alimentar, no que toca aos benefícios nutricionais a conversa é outra. Há um ano, a Deco Proteste analisou 15 amostras de salsicha em lata e concluiu que a maioria tem água a mais, uma qualidade da proteína sofrível e abusa da gordura, dos amidos e do sal. Como não existe legislação específica quanto à composição, os produtores de enchidos são livres de adicionar o que bem entenderem.
LEIA A VISÃO DESTA SEMANA E FIQUE A CONHECER AS DIFERENÇAS ENTRE:
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Bacalhau à Brás pronto-a-comer e caseiro
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Hambúrgueres ambalados e do talho
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Preparado em pó para puré e o verdadeiro
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Gelado com sabor a morango e gelado de morango caseiro
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Sopa de legumes vendida em pacotes e sopa caseira