De acordo com uma nota hoje divulgada, a Polícia Judiciária (PJ) admite a hipótese de tais panos com o logótipo do Garcia de Orta terem sido exportados por uma empresa portuguesa para aquele país, tratando-se de “tiras” e “retalhos” excedentes dos tecidos utilizados para a fabricação de lençóis fornecidos ao hospital.
A PJ, através do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, conseguiu reconstruir todo o trajeto dos tecidos com o logótipo daquele hospital, desde a fase de abertura de concursos até à aquisição, à utilização e posterior incineração, concluindo, “sem margem para dúvidas”, que os tecidos usados para a confeção das peças de roupa encontradas no Brasil não tiveram origem em qualquer peça comprada ou utilizada pelo Garcia de Orta.