Faz este ano meio século que um miúdo cego chegou, pela mão de Ronnie White, dos The Miracles, à porta da toda poderosa Motown. Stevland Hardaway Morris tinha então 11 anos e fora descoberto por um irmão de Ronnie, que pediu ao músico para o ouvir. Impressionado com o talento do pequeno Stevie, o patrão da editora, Berry Gordy, contratou-o de imediato. Não só tocava piano, baixo, bateria e harmónica, como também cantava – e muito bem… Depressa ganhou a alcunha de “oitava maravilha”, que viria a estar na origem do nome pelo qual ficou conhecido: Stevie Wonder – na altura antecedido da palavra “Little”.
Hoje, o nome de Stevie Wonder confunde-se com o da história da música popular, nas últimas décadas. Cantor, compositor, multi–instrumentista, produtor e ativista social, é o autor de clássicos como Superstition, Higher Ground e Sir Duke, que continuam a influenciar gerações de músicos, ou de êxitos como Happy Birthday, I Just Called to Say I Love You ou Part-Time Lover. Com mais de 30 temas no top 10 americano e 22 prémios Grammy, é um dos mais bem sucedidos artistas da história da música pop, sempre com um toque soul.
É esta verdadeira lenda viva que já este sábado, 2, estará no Parque da Bela Vista, em Lisboa, onde será um dos principais cabeças de cartaz do Rock in Rio 2012. O ano passado, na edição brasileira, Stevie Wonder assinou um dos melhores momentos da história do festival, ao tocar durante mais de duas horas para uma audiência de 100 mil espectadores, num espetáculo em que contou com a presença da filha Aisha nos coros – a mesma para quem escreveu o clássico Isn’t She Lovely?
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