Alina Sarag morreu em janeiro do ano passado e o caso está agora a ser investigado, uma vez que a adolescente foi vista por vários médicos que não foram capazes de perceber o que a estava a matar: uma doença curável.
O inquérito em curso revela que os pais, aflitos, ligaram ao seu médico mais de 50 vezes durante o período de quatro meses e meio que antecedeu o desfecho fatal. O clínico chegou a acusar os progenitores de “apaparicar” a adolescente e até insinuou que todos os sintomas não passavam de sinais de um problema de amor: “Conheceste alguém nas férias? Tens saudades dele”, perguntou o médico à doente, antes de aconselhar a procurar um psiquiátrica ou alguém que a ajudasse espritualmente.
Segundo a mãe, o médico em causa recusou-se mesmo a fazer a análise da tuberculose à jovem.
Durante os meses em que esteve doente, conta o britânico Telegraph, Alina Sarag chegou a vomitar 10 vezes por dia e tinha de ser levada para a cama “como uma idosa sem força nas pernas”, recorda a mãe.