Luca Gardini, reputado como um dos melhores enólogos a nível internacional, analisou durante 15 anos cerca de 8.000 vinhos para agora divulgar os 3.000 melhores na “Enciclopedia del vino”, uma obra editada em Itália, onde constam vinhos como o Chateu Margaux e o champanhe Dom Perignon. O vinho português Vintage Nacional 2003, da Quinta do Noval, foi o que mais seduziu o enólogo e ocupa assim o primeiro lugar da selecção.
O enólogo italiano contou com a ajuda dos jornalistas Andrea Grignaffini e Marco Pozzali para publicar este livro que, para além da selecção dos melhores vinhos, contém informações sobre a história do vinho, o processo de fabrico, as castas e dicas sobre as provas.
As vinhas que dão origem ao vinho Vintage Nacional são centenárias, as castas preservam ainda a identidade inicial pois por terem resistido à filoxera (um inseto que no final do século XVIII destruiu as vinhas das encostas do Douro) não necessitaram de enxertos de vinhas estrangeiras.
Os produtores de vinho da Quinta do Noval, esclarecem no site oficial da casa, que o Vintage Nacional 2003 “é vinificado da mesma forma que as restantes uvas da vinha da Quinta do Noval, com pisa a pé em lagar de pedra” e que “é o que é por causa das uvas e da sua parcela de origem, não por causa de um processo especial de vinificação”.
A produção deste vinho é extremamente limitada. É produzido apenas em alguns anos de cada década e em cada ano de declaração apenas se fabrica entre 200 e 250 caixas. Cada garrafa de Vintage Nacional custa entre 500 e 1000 euros.