Vencedor dos dois últimos campeonatos de Fórmula 1, Sebastian Vettel parte para a nova temporada como o mais forte candidato a revalidar o título, naquele que seria mais um feito para o jovem piloto alemão. Isto porque o bicampeão (2010 e 2011) pode ser apenas o terceiro piloto desde o início do Mundial em 1950 a conseguir vencer o título por três vezes consecutivas, juntando-se a Juan Manual Fangio e a Michael Schumacher
O campeonato do mundo de F1 arranca este fim de semana na Austrália e mesmo ainda dos semáforos se apagarem este é já um Mundial de F1 histórico.
Com o regresso de Kimi Raikkonen à competição serão seis campeões do mundo na grelha de partida, número recorde nos 62 anos de história do campeonato. Será também o mais longo mundial de sempre com um total de vinte corridas nos quatro continentes (apenas África continua arredada do calendário).
Com novas regras, novas equipas e um punhado de pilotos de altíssimo nível, os ingredientes estão reunidos para uma época ao nível da era dourada dos anos 80 em que Prost, Senna, Piquet e Mansell dividiam as vitórias e as paixões e ódios dos fãs.
Há apenas um forte obstáculo a esta competitividade e emoção. Chama-se Sebastian Vettel, é um rapaz franzino e de sorriso tímido, mas que ao volante do seu Red Bull se transforma numa terrível máquina de condução e eficácia. Frieza e rapidez que lhe valeram dois títulos mundiais e que o colocam como o mais sério candidato ao título deste ano.
Contudo, a sua tarefa pode ser mais difícil este ano, dada a competitividade dos seus rivais, em especial da McLaren. A formação de Woking revelou bons apontamentos ao longo dos testes de inverno e com dois campeões do mundo ao seu serviço, Jenson Button e Lewis Hamilton, aparece como a mais forte opositora da Red Bull nesta primeira prova, embora não seja fácil antever uma hierarquia precisa para a prova de abertura do Mundial de F1. No reino das incógnitas, umas das maiores é a Ferrari, cujos ensaios ao longo de fevereiro e março revelaram dificuldades competitivas do monolugar italiano. Contudo, tendo Fernando Alonso ao seu serviço, não se pode descartar a formação de Maranello das lutas pelas vitórias.
A Mercedes surge como outras das forças a ter em conta, tendo ao seu serviço o mais laureado piloto da modalidade, Michael Schumacher, ao lado do jovem Nico Rosberg, numa das duplas mais interessantes de seguir. Outra equipa a ter em conta, será a Lotus, nascida com base na antiga Renault e que este ano conta na sua equipa com o regressado Kimi Raikkonen, campeão de F1 em 2007 e que nos dois últimos anos esteve nos Ralis.
O pelotão do meio conta com as batalhas renhidas nas quais se deverão integrar as equipas Force India, Sauber, Toro Rosso e Williams, não sendo de excluir a Caterham F1. Com início em Melbourne, o Mundial de 2012 estende-se até 25 de novembro.
GP da Austrália: Corrida – 06h00 de Portugal Continental com transmissão na SPORT TV1
Calendário
GP da Austrália 18/03
GP da Malásia 25/03
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GP do Bahrein 22/04
GP da Espanha 13/05
GP de Mónaco 27/05
GP do Canadá 10/06
GP da Europa 24/06
GP da Inglaterra 08/07
GP da Alemanha 22/07
GP da Hungria 29/07
GP da Bélgica 02/09
GP da Itália 09/09
GP de Singapura 23/09
GP do Japão 07/10
GP da Coreia 4/10
GP da Índia 28/10
GP de Abu Dhabi 04/11
GP dos EUA 18/11
GP do Brasil 25/11