Os portugueses que atinjam os 65 anos em 2012 e se reformarem poderão escapar ao corte de 3,92 por cento na pensão se trabalharem mais quatro a doze meses, consoante os anos de descontos já efetuados.
De acordo com a estimativa provisória da ‘Esperança de Vida aos 65 anos (2009-2011)’, hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), quando atingem a reforma a esperança média de vida dos portugueses é de mais 18,62 anos, a mais elevada desde 2007, o que pressupõe um corte de 3,92 por cento na prestação de reforma resultante da aplicação do fator de sustentabilidade.
Ora, para evitar esta perda, os pensionistas poderão trabalhar mais quatro a doze meses, além dos 65 anos de idade, sendo o tempo de trabalho extraordinário exigido de acordo com a carreira contributiva de cada pensionista.