A prova de língua portuguesa realiza-se na próxima quarta-feira, às 10h00, enquanto a de matemática esta agendado para sexta-feira, no mesmo horário. O calendário foi definido pelo ministério da educação (ME).
A duração das provas difere consoante o ciclo. As provas do 1º ciclo vão ter a duração de 90 minutos, repartidos em dois períodos de 45, com um intervalo de 25 minutos entre períodos. As provas do segundo ciclo têm a duração de 100 minutos repartidos em dois períodos de 50 minutos e separados por um intervalo de 20 minutos.
No passado ano lectivo realizaram as provas mais de 235 mil estudantes, entre cerca de 116 403 alunos do 4º ano e 1191 214 do 6º. Para classificar todas as provas, foram destacados 10 748 professores, segundo dados da tutela analisados pela agência Lusa.Apesar de não contarem para efeitos de reprovação dos estudantes, as notas alcançadas nestas provas serão afixadas em pauta, possibilitando, segundo o Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE), “uma reflexão colectiva e individual sobre a adequação das práticas lectivas”.
“Os resultados das provas de aferição são, naturalmente, relevantes para as escolas e para os professores, para efeitos de suporte à tomada de decisões, nomeadamente em matéria de planificação e orientação das práticas pedagógicas e também de definição de prioridades na formação contínua dos docentes”, acrescentou o GAVE à agência Lusa.
Depois de classificadas e corrigidas, as provas retomam às escolas onde serão afixados os resultados. Todos os estabelecimentos de ensino terão ainda acesso ao resultado do desempenho dos alunos a nível nacional e de escola.
No ano passado, 9% dos alunos do 4 ano tiveram uma nota positiva a língua portuguesa. A nível do 6º ano, a percentagem de negativas, à mesma disciplina, aumentou relativamente ao ano de 2008. A percentagem passou de 6,5 para 11.Na disciplina de matemática, a percentagem de negativas nas provas de aferição, em comparação com o ano de 2008, aumentaram nos dois cilclos. No 4º ano a percentagem passou de 8,8 para 11 por cento. No 6º ano o aumento foi de 18,3 para 20 por cento.