“João”, nome fictício, na casa dos 40 anos, foi hospitalizado para tratar as mazelas dos meses que passou fechado, juntamente com a mãe, de 66 anos, em casa do irmão e da cunhada, detidos segunda-feira por suspeita de rapto, extorsão e violência doméstica.
“Estava todo ferido nas costas, de dormir em cima de um plástico” e “tinha tanta fome que comia a própria roupa”, disse à agência Lusa uma fonte que prefere manter o anonimato, referindo a “deficiência profunda” de “João”.
A mãe, que “mais parecia uma defunta”, foi “levada para Lisboa”, adiantou, sublinhando que embora estranhassem o “desaparecimento” dos dois, ninguém na aldeia da Fajarda suspeitava de que poderiam estar a ser alvo do tratamento denunciado terça-feira pela Polícia Judiciária.