A derrocada matou cinco pessoas de uma mesma família do Porto: pai, mãe e duas filhas, uma com 31 outra com 26 anos de idade. São lembrados, por quem os conhecia, como uma família feliz e o pai esteve durante anos ligado ao Boavista.
A família estava há duas semanas a passar férias em Albufeira e sexta-feira seria provavelmente um dos últimos dias no Algarve, antes do regresso ao Porto.
Enquanto se procuram explicações para a tragédia, há quem continue a arriscar a vida no litoral algarvio e um dia depois das mortes reportagem da SIC voltou a encontrar famílias inteiras debaixo de falésias consideradas perigosas.
O sismo registado a meio da semana, a cerca de 100 Km de Faro, foi uma das hipóteses avançadas para justificar a derrocada, mas o Instituto de Meteorologia não é capaz de estabelecer uma relação entre ambos.
Este sábado, o regresso à praia Maria Luísa foi para muitas das testemunhas da derrocada um momento difícil. Além dos banhistas habituais, a praia foi visitada por muitos curiosos.
Entretanto, os responsáveis pela administração hidrográfica do Algarve lembram que há quase 150 km de arribas no Algarve e que a monitorização da costa é feita com regularidade.