“Não há um único incentivo na Polícia. Para combater o crime temos uma Polícia completamente desmotivada” , disse o presidente do SPP, António Ramos, que acusou o Governo de não ter resolvido “qualquer problema”.
O aumento da idade da reforma, regulamento disciplinar “ultrapassado” e fim da assistência à doença aos cônjuges foram algumas das imposições do Governo avançadas por António Ramos.
A estes problemas juntam-se as actualizações salariais, o bloqueio às promoções e a imposição de uma avaliação.
O sindicalista afirmou, também, que há agentes sem acesso a promoções na carreira há mais de 10 anos.
António Ramos criticou ainda a proposta de novo estatuto profissional, que “não oferece nada de positivo aos polícias”.
De acordo com o sindicalista, a vigília dos polícias, que terá início às 18h00, deverá contará com cerca de 300 dirigentes e delegados do SPP de todos os distritos do país.
Na ocasião, os polícias vão entregar um memorando na residência oficial do primeiro-ministro, para “sensibilizar” José Sócrates para os “problemas” que afectam os profissionais da Polícia de Segurança Pública (PSP).
O SPP diz representar aproximadamente 4 mil polícias dos cerca de 22 mil profissionais da PSP.