Pedro Nuno Santos diz que as explicações que têm de ser dadas não são ao PS, “são ao país”, recusando a ideia de uma conversa privada que, subentende-se pelas palavras de Hugo Soares seria para retirar a moção de confiança.
“O que importa é resolver”, dizia Hugo Soares, já depois de Pedro Nuno Santos recusado a ideia de uma reunião à porta fechada.
André Ventura também se pronunciou contra a ideia, considerando que “é o pior que pode acontecer à democracia” interromper um debate de uma moção de confiança enquanto está a decorrer para conversas secretas.
Paulo Núncio do CDS considerou que o que se está a passar “é demasiado grave para ser resolvido com formalismos”.
Em causa está o Regimento da Assembleia da República que só permite interromper os trabalhos através de uma votação no plenário, proposta que entretanto chegou à Mesa da Assembleia.
A proposta foi rejeitada com votos contra do PS, Chega, PCP e BE e os trabalhos na Assembleia da República vão prosseguir.
O Live e PAN abstiveram-se da votação.