No arranque do verão, Rui Tavares fez um périplo pelas sedes dos partidos da esquerda. O porta-voz do Livre queria dar os primeiros passos para uma frente de esquerda unida em Lisboa contra Carlos Moedas. No PS, houve desagrado pela forma pública como Tavares pôs o tema na mesa, mas Pedro Nuno Santos acabou a reunião a dizer que “há todas as condições para que se consiga construir um projeto muito interessante na cidade de Lisboa” que junte “as forças da esquerda”. Menos de dois meses depois, o PCP anunciava que o seu candidato à Câmara de Lisboa era João Ferreira, na habitual coligação com Os Verdes. O anúncio foi visto como um sinal de isolamento dos comunistas e de divisão à esquerda, mas em Lisboa ninguém dá nada por garantido: nem a plataforma de esquerda nem que o PCP fique mesmo de fora.
PCP: O problema Medina