A rapariga estaca, abre os olhos, mas ainda sorri. “Eu falo português. Em que posso ajudar?” A mulher não desarma. “Alguém que fale português corretamente, não essa coisa que está a falar.” A trabalhadora tenta insistir, sempre com simpatia. A outra repete que não gosta daquele português

Primeiro-ministro não revelou ainda o caderno de encargos da venda da TAP, remetendo mais explicações para serem dadas mais tarde.

Líder do PSD Espinho fala num “ajuste de contas pessoal”. IL ataca candidatura e CDS bate com a porta. Nacional garante que candidato escolhido pela estrutura local não iria ganhar. Caso volta a fazer pairar o fantasma de Pinto Moreira e da Operação Vórtex sobre Luís Montenegro

Carta aberta reúne o apoio de cerca de três dezenas de coletivos e dá exemplos do que está a acontecer noutros pontos do mundo: a Coop Allianz 3.0, a maior cadeia de supermercados italiana, e grupo Co-op do Reino Unido, uma cadeia com 2.300 lojas, deixaram de comprar produtos de Israel.

Em apenas dois dias, 600 pessoas assinaram o manifesto da Iniciativa dos Comuns “pela paz, liberdade e Estado social”. Este sábado, há manifestações em Lisboa e no Porto, mas estas deverão ser apenas as primeiras de várias ações contra o genocídio na Palestina, a corrida ao armamento e a ameaça que o investimento em Defesa representa para o Estado Social

“Já não há nenhum bairro que não tenha problemas, ou de ruído, ou de salubridade ou de circulação”, disse Paula Teixeira da Cruz ao Correio da Manhã, falando sobre a Plataforma Lisboa, que junta mais de dezena e meia de associações e movimentos de cidadãos contra a degradação do espaço público. Alexandra Leitão já prometeu proibir o consumo de álcool nas ruas a partir de certas horas

Ana Mendes Godinho fechou acordo com o Livre. A concelhia do PS Sintra não gostou dos termos da coligação e a candidata recorreu à direção do partido. Processo autárquico em Sintra deve ser avocado

“O jornalista não é notícia, a não ser quando morre”, dizem-nos nas aulas. E nós lá vamos morrendo, devagarinho, sem ser notícia. Sempre prontos para denunciar as injustiças que os outros sofrem, omitindo as nossas

Um dos pilares da democracia ocidental é a liberdade de expressão e de manifestação. E é isso que está em erosão. As sucessivas crises, a ideia de estado de exceção, abriram caminho para que a força musculada do Estado seja usada para reprimir direitos que achávamos adquiridos. Está tudo a acontecer à nossa frente. Mas, claro, escolhemos não olhar. Talvez até ao dia que nos bata à porta. Talvez até ao dia em que não seja preciso ter a coragem daqueles miúdos para levar com cassetetes nos lombos.

“A pergunta desta gaja” e “burra do cara…” foram expressões usadas por Eduardo Jesus, secretário regional do Turismo, Ambiente e Cultura, para se dirigir às deputadas do PS Sílvia Silva e Sancha Campanella. Rafael Nunes, do JPP, foi brindado com “bardamerda" e "palhaço-mor". Governante diz que as palavras que usou “estão no dicionário”

Fortemente armados, estavam a fazer treinos com armas airsoft, recrutavam elementos nas empresas de segurança privada e forças de segurança e conversavam sobre a possibilidade de uma invasão ao Parlamento. Manuel Matias, do Chega, distanciou-se deles, mas André Ventura aproveitou o medo do fascismo para dizer que "quem não roubou o País não tem nada a temer do Chega nem do movimento" que o apoia”

Por duas vezes, deputados do Livre aproveitaram o debate do Programa do Governo para pedir ao primeiro-ministro uma condenação aos vários casos de violência que envolvem a extrema-direita. Luís Montenegro ignorou o tema, apesar de ter sido notícia esta terça-feira a detenção de um grupo fortemente armado, do qual fazia parte um chefe da PSP

Luís Montenegro usou o debate do Programa de Governo para fazer anúncios, mas também para pressionar a oposição. “Este Governo está aqui para cumprir a legislatura de quatro anos. Só não terá essa duração se os dois maiores partidos da oposição assumirem entre si uma coligação deliberada, ativa e cúmplice politicamente”, avisou o primeiro-ministro.

O eurodeputado do PCP, João Oliveira, apresentou uma proposta para alargar o prazo de execução até agosto de 2028. Iniciativa será votada esta quarta-feira no Parlamento Europeu, numa altura em que soam alarmes sobre a dificuldade de execução do programa

A quem é que isso interessa? Interessa aos que não querem ser submetidos ao escrutínio do jornalismo e, por isso, o desclassificam. Interessa aos que querem semear o caos da descrença para oferecer a ordem da obediência e da crença cega. Interessa aos que não gostam dos resultados da ciência e do estudo e querem manter uma ignorância que lhes protege os interesses

Eu sei que eles não são a maioria. Eu sei que talvez nunca venham a ser a maioria. Mas eles contam com uma maioria que se cale, que se encolha, que os deixe ocupar todo o espaço com os seus gritos, que aceite que não vale a pena enfrentá-los, que os trate com a compaixão que merecem os que não sabem o que fazem ou se entretenha a tentar compreender os motivos profundos do seu ódio. Não contem comigo para isso. Não estou cá para isso.