Há apenas nove mulheres sentadas na mesa que gere os trabalhos do 41.º Congresso do PSD, neste sábado, no Complexo Municipal dos Desportos de Almada. Homens são mais de 30. O partido está preocupado com a representatividade das mulheres nos órgãos do PSD e aprovou, no âmbito da alteração dos estatutos, quotas mínimas de género.
As listas para os órgão internos passarão a ter de respeitar a Lei da Paridade – que impõe uma representação mínima de 40% para cada género – e será ainda criado um Provedor da Igualdade, para avaliar a promoção da equidade de género dentro do partido, de acordo com a proposta de alteração aos estatutos, aprovada, neste sábado, no Congresso Extraordinário.

Mesmo assim, nem todas as mulheres sociais democratas ficaram satisfeitas com estas alterações. A presidente do movimento das Mulheres Social Democratas, Lina Lopes, acredita que a nova norma “não evita os desequilíbrios de género”, lamentando que haja poucas mulheres nos órgãos representativos, quando a maior parte dos militantes são do sexo feminino.