Com a recuperação das intenções de votos dos sociais democratas, em abril, a direita unida pode vir a representar 38,6% nas próximas legislativas. Mais 0,4 pontos percentuais do que a sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF dá ao Partido Socialista. O inquérito confirma ainda um reforço do Bloco de Esquerda e um Chega em queda.
Se as eleições fossem amanhã, a sondagem sugere que o PS teria 38,2% dos votos (menos 1,5 pontos percentuais que no mês anterior) e o PSD 26,1% (mais 2,5 pontos percentuais). Mesmo assim a distância entre os dois principais partidos do hemiciclo é palpável e António Costa continua a ter a confiança da maioria dos portugueses (55%); contra 17% de Rui Rio.
A ganhar terreno, pela terceira vez consecutiva neste barómetro, surge o Bloco de Esquerda (que passou de 8,6% para 9,2%, em abril). Os bloquista posicionam-se assim como a terceira força política em Portugal; beneficiando da queda do Chega (que passou de 8,5% para 7,2%). Catarina Martins assume mesmo o lugar da segunda líder partidária com mais avaliações positivas (27%), à frente de Rui Rio (23%), de Jerónimo de Sousa (21%), João Cotrim de Figueiredo (19%), André Ventura (14%) e Francisco Rodrigues dos Santos (13%).
O último lugar dos líderes partidários coincide com a leitura dos resultados do CDS-PP, que a cada sondagem perde folgo. Desta vez, surge apenas com 0,4% das intenções de voto – menos 0,7 pontos que em março. Em queda, este mês, está também um PAN em transição de liderança (2,7% – menos 0,5) e a CDU (5,7% – menos 0,3).
A Iniciativa Liberal aparece com uma alteração de uma décima (4,9% das intenções de voto, quando tinha 4,8%) e o Livre mantém-se exatamente igual com 0,8%.
A sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF envolveu 830 entrevistas, realizada entre os dias 22 e 25 de abril, com um grau de confiança de 95% e uma margem de erro de 3,4%.