O partido de João Cotrim Figueiredo é a grande surpresa do barómetro da Intercampus para o Negócios e Correio da Manhã, em fevereiro. Os liberais têm a maior subida nas intenções de voto entre todos os partidos, passando de 3,8%, em janeiro, para 5,6%, este mês; ficam a 0,2 pontos percentuais da CDU. Pelo contrário, a maior queda na sondagem pertence ao Chega: 1,8. O partido de André Ventura caiu de 9,1% para 7,3 por cento.
O Governo é castigado, depois do descontrolo da pandemia na terceira vaga, mas não de forma significativa. O PS perdeu 0,4 pontos percentuais e fica a 13 pontos do principal partido da oposição, o PSD, que tem agora o apoio de 24,7% dos portugueses inquiridos entre 8 e 13 de fevereiro.
Ainda à direita – onde a reorganização da geografia política é maior – o CDS sobe quatro décimas para 2,7% das intenções de votos, depois do Conselho Nacional do partido ter clarificado que quer Francisco Rodrigues dos Santos na liderança. Ou seja, à direita, o Chega é o único partido em queda.
O Bloco de Esquerda também perdeu terreno, passando de 9,1% para 8,2%, mas está agora à frente do Chega, partido com que estava empatado há um mês. E a CDU subiu uma décima para 5,8%. O Livre subiu 0,5 para 0,7% e o PAN desceu a mesma quantia e tem agora 3,1%, embora a sondagem não dê informações sobre a transferência das intenções de votos.
A popularidade dos líderes
À semelhança do que aconteceu com o Governo, também o primeiro-ministro desce ligeiramente na sua popularidade, passando a estar classificado com 3,1 numa escala até cinco. Mesmo assim é o líder mais popular, só ficando atrás do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a quem os portugueses atribuíram a classificação de 3,7. Já o pior é Ventura, que tem apenas 1,9.