![thumbnail_logo legislativas bola.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/15370580thumbnail_logo-legislativas-bola.jpg)
Para André Ventura, a sua eleição para deputado, nas legislativas deste domingo, foram apenas o primeiro passo no caminho de afirmação do Chega. “A luta valeu a pena”, disse, na primeira reação ao resultado do sufrágio em que o recém-formado partido obteve 66.442 votos (1,30% do total), o que valeu um mandato parlamentar.
Num ambiente de festa, num hotel em Lisboa, Ventura elevou a fasquia e atirou: “Daqui a oito anos, seremos o maior partido de Portugal.”
O controverso líder do Chega voltou a garantir que o partido “não é extremista”, mas, sim, “uma voz contra o sistema” e “contra a corrupção” em que, considera, o País está mergulhado. No final do ano passado, o comentador televisivo garantia à VISÃO que estará “integrado na direita democrática”, embora, “encarne valores mais radicais”, como a prisão perpétua para homicidas, a castração química de pedófilos ou o trabalho obrigatório para presidiários.
O ex-vereador de Loures assegurava ainda que não se revia em Donald Trump ou Jair Bolsonaro e refutava as críticas de que tivesse um discurso o ódio ou de apelo à discriminação. “Não será uma direita à americana, nem à brasileira, nem à italiana, será uma direita à moda portuguesa!”, prevenia.