“A ministra da Administração Interna apresentou-me formalmente a demissão em termos que não posso recusar”, diz o primeiro-ministro na nota enviada às redações.
No comunicado, António Costa agradece publicamente “a dedicação e empenho com que [a ministra] serviu o País no desempenho das suas funções” e divulga a carta que recebeu de Constança Urbano de Sousa.
Na missiva, a ministra demissionária revela que pediu “insistentemente” a António Costa que a “libertasse das suas funções” logo a seguir à tragédia de Pedrógão Grande e que não se demitiu “formal e publicamente” na altura por “uma questão de lealdade”.
Constança Urbano de Sousa diz ainda que durante o fim-de-semana trágico voltou a pedir ao primeiro-ministro que aceitasse a sua saída do cargo por falta de “condições políticas e pessoais”.