Dois independentes saídos do PS, um que arrisca tornar-se um remake de produções anteriores, como Narciso Miranda; e outro que avançou com o apoio do CDS, como António Parada. Uma mulher socialista com cartão do partido, ex-deputada na Assembleia da República que outro colega eurodeputado chamou de “cigana”, e que foi escolhida pela distrital do Porto e não pela concelhia, como Luisa Salgueiro. Um médico na reforma que encabeça a candidatura do PSD numa segunda escolha mais ou menos atribulada, como Jorge Magalhães.
Estes são os principais ingredientes que estão a dar picante à campanha autárquica de Matosinhos. Narciso não perde uma oportunidade de sublinhar que “a Luisinha” aprendeu tudo com ele; Luisa mostra-se segura enquanto candidata oficial do PS, mas assume o legado do ultimo presidente da Câmara, o falecido Guilherme Pinto, que chegou ao terceiro mandato como independente, depois de dois como socialista. Confuso? Não, programas à parte, são todos da “família socialista”.
A surpresa tem vindo do jovem candidato da CDU, José Pedro Rodrigues, que se tem destacado pela qualidade do seu discurso nos debates. E que, no ultimo mandato, recuperou um lugar na vereação do executivo camarário pela CDU, assumindo o pelouro da mobilidade a tempo parcial.
Ferreira dos Santos corre pelo BE e é o único deputado que resta a representar o partido na Assembleia Municipal, onde chegaram a ser três.
*Ao todo na corrida à presidência da Câmara Municipal de Matosinhos há 7 candidaturas. Foram convidados para participar neste vídeo as candidaturas apoiadas pelos partidos com grupo parlamentar na Assembleia da República.