Seis investigadores portugueses vão receber 1,1 a 1,6 milhões de euros, valor correspondente a bolsas (individuais) atribuídas pelo Conselho Europeu de Investigação. O Conselho atribuiu, ao todo, 325 bolsas a investigadores de 42 nacionalidade e seis foram parar a mãos portuguesas.
Dos seis contemplados, quatro estão sediados em Portugal e dois noutros países da Europa – Ana Patricia Carvalho Gonçalves está na Universidade do Minho, Miguel Cardina no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Francisco Freire no Centro em Rede de Investigação em Antropologia e Joaquim Gaspar na Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; Lá fora, mas com passaporte português, estão Beatriz Barahona Pena Vicoso, que desenvolve a sua invetigação no Institute of Science and Technology, na Áustria, e Bruno Correia, na École Polytechnique Fédérale de Lausanne, Suíça.
Os projetos de pesquisas propostos pelos investigadores portuguesas incidirem sobre áreas tão díspares quanto os limites hidrodinâmicos e flutuações de equilíbrio (Ana Patricia Carvalho Gonçalves), As guerras de libertação no pós-colonialismo (Miguel Cardina), os estudos críticos das políticas, do ativismo social e da militância islâmica na região do Saara Ocidental (Francisco Freire), as cartas marítimas medievais e do início da época moderna (Joaquim Gaspar), a prevalência e influência do antagonismo sexual na evolução do genoma (Beatriz Vicoso) e o design computacional de novas proteínas funcionais para imunoengenharia (Bruno Correia).
As bolsas, cujo valor total ascende a 485 milhões de euros (8,2 milhões de euros para os investigadores portuguses), foram atribuídas ao abrigo do pilar «Ciência de Excelência» do Horizonte 2020, o Programa de Investigação e Inovação da UE, da responsabilidade do Comissário Carlos Moedas.