Marcelo Rebelo de Sousa continua, depois de eleito Presidente da República, a gerir os seus assuntos de forma peculiar. Foi ele próprio que anunciou, em comunicado enviado à agência Lusa, o nome do futuro chefe da sua Casa Civil. Fernando Frutuoso de Melo foi o escolhido.
Na nota de imprensa, Marcelo destaca o “longo curriculum ao serviço de Portugal e das instituições europeias” detido pelo ainda diretor-geral da Cooperação e Desenvolvimento da Comissão Europeia, que trabalhou recentemente com Durão Barroso e com Olli Rehn e que está há quase 30 anos em Bruxelas.
Marcelo e Fernando cruzaram-se profissionalmente pela primeira vez na Presidência do Conselho de Ministros, entre 1981 e 1983, quando Frutuoso de Melo foi chefe de gabinete de Marcelo na secretaria de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e, mais tarde, no ministério dos Assuntos Parlamentares, no governo de Francisco Pinto Balsemão.
De acordo com o Expresso, o diretor-geral da Cooperação e Desenvolvimento da Comissão Europeia, de 60 anos, já agendou uma reunião com a sua equipa mais próxima para comunicar a saída. Curiosamente, Marcelo foi buscar para liderar a sua Casa Civil um ex-colaborador que fez carreira em Bruxelas. Tal como Cavaco Silva fez quando escolheu José Nunes Liberato.