“Este é o tempo da reunião. Não é de crispação que Portugal carece, mas sim de serenidade. Não é altura de salgar as feridas, mas sim de sará-las”, declarou António Costa na parte final do seu discurso, após o Presidente da República o ter empossado primeiro-ministro do XXI Governo Constitucional, numa cerimónia no Palácio da Ajuda, em Lisboa.
Num apelo veemente a uma pacificação da vida política nacional e com os membros do Governo cessante PSD/CDS-PP a escutá-lo, o secretário-geral do PS afirmou: “O bom conselheiro desta hora não é o despeito ou o desforço, mas a determinação em mobilizar as vontades para vencermos os desafios que temos pela frente”.
O primeiro-ministro frisou que o seu Governo provém do parlamento e, como tal, responde politicamente perante o parlamento, num discurso em que prometeu “máxima lealdade” nas relações institucionais com o Presidente da República.
Cavaco Silva deu hoje posse aos 17 ministros e a 40 secretários de Estado do XXI Governo Constitucional, depois de empossar António Costa.
Passavam dois minutos das 16:00 quando o líder socialista assumiu o compromisso de honra de cumprir “com lealdade” as funções de chefia do XXI Governo Constitucional e assinou o auto de posse, assinado em seguida também pelo chefe de Estado.
Seguiram-se os 17 ministros e 40 secretários de Estado do XXI Governo Constitucional, por ordem hierárquica. Ficou a faltar o secretário de Estado da Internacionalização, Jorge Oliveira, que não pode comparecer a esta cerimónia, por se encontrar no estrangeiro, e tomará posse noutra data.
com Lusa