Saída 1 – Ligado à máquina
PàF forma Governo minoritário. PS deixa passar. No Orçamento, PàF faz cedências ao PS, aceitando, entre outras medidas, rever o salário mínimo e tentando aproximar posições na segurança social (colocando o plafonamento na gaveta, por exemplo). Costa recua, deixa passar o OE, mas, com esta pequena vitória, tem uma justificação. Orçamento passa, PàF Governa e pode respirar um ano
Saída 2 – Maioria de esquerda
Situação anterior: o Orçamento é inaceitável para o OS e chumba. O PR pede entendimentos para resolver a situação. O PS oferece ao PR uma solução para formar Governo de maioria de esquerda. Costa é primeiro-ministro. PS mantém as diretas, como um pró-forma para relegitimar o líder.
Saída 3 – Passa culpas
PàF forma Governo minoritário e estica a corda no Orçamento. Sabe que o PS está fragilizado e vai para eleições internas. Mas o PS não pode deixar passar e chumba. Governo apresenta novo orçamento. Se também chumbar, fica demissionário, mas não pode haver eleições. País vive por duodécimos
Saída 4 – Assalto da esquerda
Governo PàF chumba na AR. Cavaco pede a Passos para formar novo Governo. Passos aceita e volta a chumbar. Ou então recusa. Cavaco pede ao líder do 2.º partido mais votado que forme Governo. Antóno Costa faz maioria de esquerda
Saída 5 – Bloco Central
Governo PàF chumba, na apresentação do programa ou do Orçamento. Cavaco pede entendimentos. PS faz exigências e forma-se um Bloco Central alargado, com um determinado prazo de validade (até poderem ser convocadas eleições, no final de junho)
Saída 6 – Iniciativa presidencial
Governo estica a corda no Orçamento e chumba. O 2.º orçamento volta a chumbar. Mas Costa não tem alternativa, por falta de entendimentos à esquerda. Cavaco procura uma figura consensual, fora dos partidos e convida-a a formar Governo, com a garantia que terá aprovação parlamentar. O País vive de duodécimos até poderem ser marcadas eleições