O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, argumentou esta segunda feira que a inclusão de uma “regra de ouro” sobre o limite ao défice na Lei de Enquadramento Orçamental tornando-a “para constitucional” também obriga a alterar a Constituição.
“Essa é a razão por que, apesar de tudo, nós preferimos a alteração constitucional direta”, completou Passos Coelho, em conferência de imprensa, no final de um encontro com a primeira-ministra da Dinamarca, na residência oficial de São Bento, em Lisboa.
Respondendo indiretamente ao secretário-geral do PS, António José Seguro, o primeiro-ministro afirmou: “Eu penso que historicamente temos a obrigação de chegar a um entendimento sobre isto”.